É
engraçado como, na vida, há padrões que se repetem da forma mais sutil possível
ou a da mais intolerável. E esses padrões podem nos fazer infelizes durante
anos. Se não os percebemos, não ficamos imunes a eles por não conseguirmos nos
esquivar. Alguns padrões tocam na nossa ferida. Ferida de desconfiança, de
traição, de perdas. O que fazemos a respeito? O fato é que quando percebemos o
padrão de repetição ficamos atordoados. Como deixamos isso acontecer, o que
estamos fazendo para mantê-lo? E, a pergunta que mais nos atordoa nesse
instante: como quebramos essa tradição?
Na
verdade, não queremos descobrir os padrões que envolvem nossa vida, pois no
momento em que os desvendamos nos sentimos mais vulneráveis e frágeis do que um
bebê de rato, sem pelo, sem visão, perdido no mundo. Por isso, acompanhando a
descoberta, vem a raiva. Raiva imensa de nós mesmos, por termos deixado isso
acontecer.
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